A ruptura que eu proponho deve passar por um novo equilíbrio social (e também territorial, do qual falarei mais à frente) em que se dê prioridade aqueles que precisam da ajuda do Estado, mas só na medida em que precisem e enquanto precisarem, sendo implacável com a fraude e o desperdício.
Paulo Rangel
Paulo Rangel
Caro Companheiro Paulo Rangel,
ResponderEliminaraprecio o mote da sua campanha - "ruptura".
Gostaria de saber, já que esta campanha se dirige essencialmente aos militantes, qual ou quais as rupturas que se propõe trazer para o partido. Advoga eleições directas para a escolha de candidatos às autarquias? Como romper com o funcionamento pouco interessante das estruturas de secção, concelhias e distritais? Como credibilizar o funcionamento interno do partido, para que o país se reveja numa ruptura por si protagonizada?
Agradecia suas opiniões sobre estes assuntos.
(militante 104032)
Será inequivocamente necessário, uma ruptura com as politicas neoliberias de Sócrates, na Saúde, na Educação, na Segurança, na Justiça. Em que o equilíbrio das contas publicas não seja alcançado à custa de cortes nas Funções Sociais do Estado ou do aumento dos Impostos dos trabalhadores e da classe média. Uma ruptura que acreditasse nos ideais da Social Democracia e colocasse em pratica os seus princípios e interrompesse desse modo o continuado agravamento económico e social do País.
ResponderEliminarUma ruptura que combata eficazmente a redução da Despesa Pública indispensável e necessária para o relançamento da economia nacional, o que exige - a extinção da grande maioria dos órgãos do Estado criados nos últimos anos, (comissões, autoridades, agências, inspecções, fundações, conselhos, auditorias, institutos, centros, fundos, gabinetes, etc, e a integração destes serviços em Direcções Gerais após um verdadeira reforma da Administração Pública - a extinção igualmente da esmagadora maioria das empresas municipais criadas à semelhança e com os mesmos propósitos daqueles órgãos do Estado - a extinção dos governos civis e redução do numero de deputados – a redução das remunerações e demais regalias dos gestores públicos. – a nomeação dos cargos públicos e dos gestores públicos por avaliação de curriculum em concursos universais e não por nomeação política – a aplicação de uma taxa de IRC às instituições financeiras semelhante à aplicada às pequenas e médias empresas – colocar a Administração Pública a funcionar deixando os serviços de encomendar por sistema “estudos” a empresas privadas e assim poupar as verbas astronómicas que hoje são gastas em “aquisição de serviços” - inculcar uma cultura de poupança nos serviços públicos e não de esbanjamento de recursos a que hoje assistimos.
Se for esta a ruptura, conte comigo companheiro.
Concordo,
ResponderEliminarmas o problema resolve-se fazendo crescer a economia, criando riqueza para todos, deixando estes subsídios "mínimos" de serem atractivos para as pessoas, levando-as a realmente procurarem trabalhos mais bem remunerados!
Concordo. O importante é que a sua atribuição seja ponderada, e concedida àqueles que REALMENTE necessitam... até porque a taxa de fraude, mesmo com a pouca fiscalização que foi feita, é triste de constatar (e provavelmente os números serão piores que as estatísticas).
ResponderEliminarPessoas aptas para trabalhar a vaguear pelos cantos - a fazer sabe se lá bem o quê - já tem o país a mais.
Dr. Paulo Rangel
ResponderEliminarVamos ao importante. Que pensa disto:
"Os salários, em Portugal, devem aumentar ou diminuir? A minha resposta é a seguinte:
A parte dos salários que é paga em dinheiro deve ter folga para aumentar. A parte que é paga em espécie, através de transferências sociais, deve diminuir." (http://portugalcontemporaneo.blogspot.com/)
Concorda?