segunda-feira, 1 de março de 2010

Equilíbrio Social

A ruptura que eu proponho deve passar por um novo equilíbrio social (e também territorial, do qual falarei mais à frente) em que se dê prioridade aqueles que precisam da ajuda do Estado, mas só na medida em que precisem e enquanto precisarem, sendo implacável com a fraude e o desperdício.

Paulo Rangel

5 comentários:

  1. Caro Companheiro Paulo Rangel,
    aprecio o mote da sua campanha - "ruptura".
    Gostaria de saber, já que esta campanha se dirige essencialmente aos militantes, qual ou quais as rupturas que se propõe trazer para o partido. Advoga eleições directas para a escolha de candidatos às autarquias? Como romper com o funcionamento pouco interessante das estruturas de secção, concelhias e distritais? Como credibilizar o funcionamento interno do partido, para que o país se reveja numa ruptura por si protagonizada?
    Agradecia suas opiniões sobre estes assuntos.
    (militante 104032)

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  2. Será inequivocamente necessário, uma ruptura com as politicas neoliberias de Sócrates, na Saúde, na Educação, na Segurança, na Justiça. Em que o equilíbrio das contas publicas não seja alcançado à custa de cortes nas Funções Sociais do Estado ou do aumento dos Impostos dos trabalhadores e da classe média. Uma ruptura que acreditasse nos ideais da Social Democracia e colocasse em pratica os seus princípios e interrompesse desse modo o continuado agravamento económico e social do País.
    Uma ruptura que combata eficazmente a redução da Despesa Pública indispensável e necessária para o relançamento da economia nacional, o que exige - a extinção da grande maioria dos órgãos do Estado criados nos últimos anos, (comissões, autoridades, agências, inspecções, fundações, conselhos, auditorias, institutos, centros, fundos, gabinetes, etc, e a integração destes serviços em Direcções Gerais após um verdadeira reforma da Administração Pública - a extinção igualmente da esmagadora maioria das empresas municipais criadas à semelhança e com os mesmos propósitos daqueles órgãos do Estado - a extinção dos governos civis e redução do numero de deputados – a redução das remunerações e demais regalias dos gestores públicos. – a nomeação dos cargos públicos e dos gestores públicos por avaliação de curriculum em concursos universais e não por nomeação política – a aplicação de uma taxa de IRC às instituições financeiras semelhante à aplicada às pequenas e médias empresas – colocar a Administração Pública a funcionar deixando os serviços de encomendar por sistema “estudos” a empresas privadas e assim poupar as verbas astronómicas que hoje são gastas em “aquisição de serviços” - inculcar uma cultura de poupança nos serviços públicos e não de esbanjamento de recursos a que hoje assistimos.
    Se for esta a ruptura, conte comigo companheiro.

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  3. Concordo,

    mas o problema resolve-se fazendo crescer a economia, criando riqueza para todos, deixando estes subsídios "mínimos" de serem atractivos para as pessoas, levando-as a realmente procurarem trabalhos mais bem remunerados!

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  4. Concordo. O importante é que a sua atribuição seja ponderada, e concedida àqueles que REALMENTE necessitam... até porque a taxa de fraude, mesmo com a pouca fiscalização que foi feita, é triste de constatar (e provavelmente os números serão piores que as estatísticas).

    Pessoas aptas para trabalhar a vaguear pelos cantos - a fazer sabe se lá bem o quê - já tem o país a mais.

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  5. Dr. Paulo Rangel
    Vamos ao importante. Que pensa disto:

    "Os salários, em Portugal, devem aumentar ou diminuir? A minha resposta é a seguinte:
    A parte dos salários que é paga em dinheiro deve ter folga para aumentar. A parte que é paga em espécie, através de transferências sociais, deve diminuir." (http://portugalcontemporaneo.blogspot.com/)
    Concorda?

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