quinta-feira, 18 de março de 2010

A entrevista na RTP


Paulo Rangel esteve esta noite na Grande Entrevista da RTP1, com Judite de Sousa, onde teve a oportunidade de apresentar algumas ideias do seu projecto de ruptura para o PSD e para o país. 
Em jeito de antecipação da sua Moção de Estratégia Global, que vai ser apresentada no próximo Sábado, Rangel afirmou que é necessário que o PSD lidere uma “descolonização do Estado”, criticando o “clima de promiscuidade entre interesses públicos e privados”. Rangel disse ainda que os militantes escolherão livremente, entre um projecto de ruptura e outro de soluções mitigadas e até de uma certa convergência com o PS. 
Durante a entrevista, Paulo Rangel lançou o desafio a José Sócrates para “responder em pessoa às perguntas da Comissão Parlamentar de Inquérito, seguindo o exemplo de outros líderes europeus” em situações semelhantes. Desta forma, o Primeiro-ministro daria um contributo para o esclarecimento e para a dignidade das instituições. 
Paulo Rangel considerou que o PEC não devia ser votado na Assembleia da República, pois desta forma está a “tentar transferir responsabilidades à oposição”. Afirmou ainda o voto na AR não é vinculativo, pelo que “se o governo tivesse decência assumiria o PEC como seu”. 
No decorrer desta entrevista, Paulo Rangel defendeu também uma revisão constitucional na área da justiça. 

A entrevista já está disponível no site da RTP

4 comentários:

  1. A entrevista foi, mais uma vez, muito esclarecedora e clara.
    Apelo aos militantes para se libertarem dos "caciques" que julgam "mandar" nos votos e , no dia 26 de Março, ajudar a refundar o PSD como um partido de homens livres, corajosos e empreendedores, capazes de ganhar o Partido, o Pais e as futuras gerações.
    Temos que libertar o futuro ou, então, definharemos, lentamente mas inexoravelmente.
    Viva Portugal.

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  2. Como Reafirmei no Face Book, reafirmo aqui outra vez.
    O País precisa de um lider novo, com ideias claras e firmes que coloquem o Estado no seu verdadeiro sítio, e se transforme numa pessoa de bem.
    Este imperativo exige um homem novo, frontal e sincero, que não pactua com este ou aquele, e que sabe qual a política mais adequada ao País. Com toda a certeza, não é o social liberalismo reinante, ou continuado pelas outras candidaturas. A economia faz-se com todos, e todos tem de ver garantido o seu lugar.
    Boa sorte, eu estou com Paulo Rangel.

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  3. Gostei muito da entrevista de ontem.
    Destaco:
    1- a unidade de um partido consegue-se pela mobilização (por um propósito e objectivo comum), e não por uma negociação entre facções.
    2- o espírito menos combativo nesta campanha do que na campanha para as Europeias deve-se à enorme diferença que é enfrentar um adversário político e competir com um colega de partido.
    3- todos os apoios são bem-vindos, para a questão sobre Marcelo Rebelo de Sousa.
    4- em relação às sondagens, está confiante. A atitude correcta.
    5- clarificar novamente que as opções do actual governo foram as erradas e que a responsabilidade da situação actual do país é do governo. Insistir que a opção correcta é o apoio às pequenas e médias empresas.
    6- em relação ao investimento público: a pouca utilidade, fraca empregabilidade e nª reduzido de empresas envolvidas dos investimentos públicos megalómanos comparativamente a investimentos úteis e adequados à situação actual e às nossas necessidades e prioridades, com alta empregabilidade e número de empresas envolvidas (exemplo apresentado: a auto-estrada cor-de-rosa e o parque habitacional a ruir). Concordo completamente.
    7- Referir de novo a promiscuidade entre economia e política, entre empresas públicas e privadas; e a necessidade de "descolonizar" o Estado, muito politizado.
    8- a urgência de intervenção na Justiça, de forma a assegurar a sua independência e a melhorar a sua celeridade.
    Finalmente, desejar uma boa semana-final de campanha!
    Ana Fernandes

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  4. Obrigado pelos comentários e apoio à candidatura de Paulo Rangel.

    Ana, faz um resumo muito interessante da entrevista de ontem. Muito obrigado.

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