Paulo Rangel esteve esta noite na Grande Entrevista da RTP1, com Judite de Sousa, onde teve a oportunidade de apresentar algumas ideias do seu projecto de ruptura para o PSD e para o país.
Em jeito de antecipação da sua Moção de Estratégia Global, que vai ser apresentada no próximo Sábado, Rangel afirmou que é necessário que o PSD lidere uma “descolonização do Estado”, criticando o “clima de promiscuidade entre interesses públicos e privados”. Rangel disse ainda que os militantes escolherão livremente, entre um projecto de ruptura e outro de soluções mitigadas e até de uma certa convergência com o PS.
Durante a entrevista, Paulo Rangel lançou o desafio a José Sócrates para “responder em pessoa às perguntas da Comissão Parlamentar de Inquérito, seguindo o exemplo de outros líderes europeus” em situações semelhantes. Desta forma, o Primeiro-ministro daria um contributo para o esclarecimento e para a dignidade das instituições.
Paulo Rangel considerou que o PEC não devia ser votado na Assembleia da República, pois desta forma está a “tentar transferir responsabilidades à oposição”. Afirmou ainda o voto na AR não é vinculativo, pelo que “se o governo tivesse decência assumiria o PEC como seu”.
No decorrer desta entrevista, Paulo Rangel defendeu também uma revisão constitucional na área da justiça.
A entrevista já está disponível no site da RTP.
A entrevista foi, mais uma vez, muito esclarecedora e clara.
ResponderEliminarApelo aos militantes para se libertarem dos "caciques" que julgam "mandar" nos votos e , no dia 26 de Março, ajudar a refundar o PSD como um partido de homens livres, corajosos e empreendedores, capazes de ganhar o Partido, o Pais e as futuras gerações.
Temos que libertar o futuro ou, então, definharemos, lentamente mas inexoravelmente.
Viva Portugal.
Como Reafirmei no Face Book, reafirmo aqui outra vez.
ResponderEliminarO País precisa de um lider novo, com ideias claras e firmes que coloquem o Estado no seu verdadeiro sítio, e se transforme numa pessoa de bem.
Este imperativo exige um homem novo, frontal e sincero, que não pactua com este ou aquele, e que sabe qual a política mais adequada ao País. Com toda a certeza, não é o social liberalismo reinante, ou continuado pelas outras candidaturas. A economia faz-se com todos, e todos tem de ver garantido o seu lugar.
Boa sorte, eu estou com Paulo Rangel.
Gostei muito da entrevista de ontem.
ResponderEliminarDestaco:
1- a unidade de um partido consegue-se pela mobilização (por um propósito e objectivo comum), e não por uma negociação entre facções.
2- o espírito menos combativo nesta campanha do que na campanha para as Europeias deve-se à enorme diferença que é enfrentar um adversário político e competir com um colega de partido.
3- todos os apoios são bem-vindos, para a questão sobre Marcelo Rebelo de Sousa.
4- em relação às sondagens, está confiante. A atitude correcta.
5- clarificar novamente que as opções do actual governo foram as erradas e que a responsabilidade da situação actual do país é do governo. Insistir que a opção correcta é o apoio às pequenas e médias empresas.
6- em relação ao investimento público: a pouca utilidade, fraca empregabilidade e nª reduzido de empresas envolvidas dos investimentos públicos megalómanos comparativamente a investimentos úteis e adequados à situação actual e às nossas necessidades e prioridades, com alta empregabilidade e número de empresas envolvidas (exemplo apresentado: a auto-estrada cor-de-rosa e o parque habitacional a ruir). Concordo completamente.
7- Referir de novo a promiscuidade entre economia e política, entre empresas públicas e privadas; e a necessidade de "descolonizar" o Estado, muito politizado.
8- a urgência de intervenção na Justiça, de forma a assegurar a sua independência e a melhorar a sua celeridade.
Finalmente, desejar uma boa semana-final de campanha!
Ana Fernandes
Obrigado pelos comentários e apoio à candidatura de Paulo Rangel.
ResponderEliminarAna, faz um resumo muito interessante da entrevista de ontem. Muito obrigado.