domingo, 7 de março de 2010

Entrevista ao JN

Pode ler aqui a entrevista que Paulo Rangel deu ao Jornal de Notícias, onde são explicadas algumas das ideias fortes da sua candidatura.

1 comentário:

  1. A entrevista é curta para perceber grandes opções.

    Continuo a achar insuficiente o discurso sobre a realidade económica, industrial e energética do País, áreas onde o PSD precisa urgentemente de reunir competências, sobretudo nas duas últimas, quase inteiramente esquecidas das passadas lideranças.

    O PSD não pode contentar-se com um conjunto de valências nas áreas económico-jurídicas, de que tem vivido sistematicamente.

    Há mais mundo para além do jargão da competitividade das Empresas, sobretudo se baseada na contenção salarial, assim como não se deve insistir na imaginada excessiva rigidez da legislação laboral.

    No passado, tais temas apenas levaram a transferir proventos dos escalões de trbalhadores mais baixos para os concentrar no topo, nos Gestores, que vivem numa situação de completa desproporção com o nível salarial médio do País, sem nenhuma relação com o seu real contributo para a criação conjunta de riqueza, obra de todos e não apenas de alguns.

    Qualquer pessoa familiarizada com o pensamento da Social-Democracia compreenderá este ponto de vista.

    A coesão social é um bem em si mesmo e não um luxo a abandonar, em troca da selva do neo-liberalismo, que nos trouxe à presente crise económico-financeira, ampliada pela corrupção e pela deserção ética dos responsáveis das Instituições.

    Gostaria de ouvir Paulo Rangel pronunciar-se mais detidamente sobre estes temas, bem como seria desejável que desse a conhecer as pessopas com quem tenciona trabalhar, caso ganhe a eleição para a Direcção do Partido.

    Será trágico para o PSD se a esta nova esperança se seguir outra decepção, à semelhança do que aconteceu com Barroso e Santana.

    Temo que já não recupere se tal vier a suceder.

    Paulo Rangel, pela sua juventude, determinação e preparação política pode ser uma oportunidade de capital importância para a regeneração do Partido e do País.

    Muito, se não quase tudo, depende da equipa que conseguir agregar à sua volta.

    Urge aumentar a confiança dos portugueses, dando-lhes motivos concretos de esperança.

    Divulgar programas para as principais áreas e sectores da Governação, bem como os nomes de pessoas com quem tenciona trabalhar, pode ser um bom começo para tal objectivo.

    Esperemos que Paulo Rangel seja bem sucedido neste caminho que em boa hora encetou, porém as boas intenções não bastam, é preciso dar sinais de compromisso para a sua consecussão.

    Cá estaremos para o verificar e desejavelmente para o saudar.

    Boa sorte nesta árdua empresa.

    António Viriato: (http://alma_lusiada.blogspot.com)e antonio.viriato@sapo.pt

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