A Mobilidade social tem que ser o eixo unificador das políticas públicas do PSD. Para isso, Paulo Rangel defende na sua moção de estratégia global que é fundamental uma ruptura com três formas de estratificação resultantes de 15 anos de políticas socialistas:
1) a estratificação escolar e profissional;
2) a estratificação do conhecimento;
3) a estratificação das relações sociais.
Para concretizar este objectivo, Rangel defende políticas concretas em sete áreas diversas:
1) um ensino público orientado para a aprendizagem, para a responsabilização e diferenciação das escolas e para a monitorização permanente do perfil educativo do aluno;
2) cidades com políticas urbanas que combatam a “guetização” e fomentem a assimilação social;
3) o aproveitamento da democratização cultural para o estreitamento das relações sociais;
4) a libertação do mercado de trabalho de factores de imobilismo e protecção dos insiders e de quem possui maior poder reivindicativo;
5) a gestão do conhecimento, da inovação e da informação, como forma de universalizar o acesso às oportunidades existentes;
6) a aposta em regras de concorrência criadoras de maior qualidade, eficiência e justiça;
7) o reforço dos pilares de uma sociedade de deveres e com justas recompensas, baseada na meritocracia, no reforço positivo e na efectiva igualdade de oportunidades.
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