quinta-feira, 25 de março de 2010

PSD como partido da sociedade

Quinze anos de políticas socialistas fizeram crescer a dimensão e o poder do Estado. E diminuir a autonomia e o espaço de afirmação de cada cidadão e da sociedade. Estamos hoje mais dependentes de um Estado mitificado e do poder discricionário de redes de poder e burocracias. Estamos hoje mais dependentes de pequenos poderes, de contribuições forçadas e impostos. Estamos hoje mais dependentes de malhas legais ineficientes.

Um PSD que queira ser liderante e reassumir o governo do País terá de propor uma agenda política de ruptura. Isso passa por recentrar o lugar do PSD no espaço ideológico e político. O PSD não é o partido do Estado, nem do mercado. O PSD deve afirmar-se como o partido da sociedade. Assumindo valores como a descentralização, a autonomia e a responsabilidade. Não sendo o partido do Estado, nem o partido do mercado, o PSD coloca ambos ao serviço da sociedade.

O PS foi, nestes últimos quinze anos, o partido que governou Portugal numa lógica de controlo mecanicista do Estado, num sentido de cima para baixo. O PSD tem de responder apostando numa sociedade descentralizada de actores sociais; de redes económicas e universitárias; de instituições realmente próximas da vida dos cidadãos.

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