quarta-feira, 17 de março de 2010

Por uma classe média forte (II)


Existe um sector fundamental para criar mais justiça social: a Educação, que é um dos pilares do meu projecto de ruptura para a sociedade portuguesa.

O principal problema da Educação em Portugal é a falta de rigor e exigência das escolas, é a circunstância de não se transmitir aos alunos os conhecimentos necessários durante o processo de aprendizagem. Temos de pensar que as classes mais desfavorecidas só têm um lugar onde podem aprender e, consequentemente, subir socialmente. Sabemos que as classes mais favorecidas podem recorrer ao ensino privado, podem ter explicações, que têm um ambiente sócio-económico e cultural favorável. Mas as classes mais desfavorecidas, que o PSD com a sua matriz humanista não pode abandonar, só têm um lugar para progredir socialmente, e esse lugar é a Escola. Por isso nós temos de aproveitar as capacidades das crianças, de puxar por elas, em vez de ser facilitistas e laxistas, como têm sido as políticas socialistas na Educação em Portugal. Daí a minha visão para o sector, que rompe com esta cultura que está impregnada nas escolas portuguesas.

Paulo Rangel

Sem comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.